Gente...

Oi gente, eu sei que sumi daqui, mas é que eu reescrevi a história e quem leu disse que ficou BEM melhor e eu to em dúvida se posto aqui ou não. Quem quiser que eu coloque aqui no blog, deixe um comentário nessa postagem com uma carinha feliz ':)'. E saibam que me importo muito com a opinião de vocês e que cada comentário seja positivo ou negativo me deixa SUPER feliz. 
- Luah

Introdução...

                      Herdeiros felinos - Heirs Cats

A Historia se trata de Luíza, uma garota que acaba de descobrir que é como uma aberração da natureza, uma herdeira felina, em busca de salvar da maldição, ela e Lucas, seu irmão, vão em busca de outros herdeiros felinos. Mal sabendo eles que tudo aquilo não passava de um plano, que os encaminhava para a própria morte.

Mensagem Importante

Eu sumi, né? Eu sei. Bom, é que eu ando meio sem inspiração e me falta recursos para postar o que já tenho feito, mas prometo que assim que der posto. Bj. Obrigada pela força.

Herdeiros Felinos (Luíza)

                                           A verdadeira Luíza

Recomendação:Reino da Ilusão

Oi galera, a historia abaixo é muito legal, eu recomendo.Pra quem quiser ler é só entrar aqui http://reinos2012.blogspot.com.br/

Reino da Ilusão (Realm of Illusion)

Danielly era uma jovem que vivia no interior com sua mãe.Após se mudarem para a cidade, ela é matriculada em uma nova escola.Ela percebe algo de estranho em uma floresta, que fica no fim da rua da escola e se sente atraída por ela.Desde que viu a floresta pela primeira vez, vinha tendo pesadelos horríveis com ela.Em seu primeiro dia de aula, ela percebe que a escola era ainda mais estranha que a floresta. Ela achava as pessoas diferentes, até que descobriu que a escola não era para pessoas comuns.Mas por que haveria uma floresta no meio de uma cidade?Por que ela se sentia tão ligada a ela?Por que a escola só aceitavam pessoas especiais?E o que essas pessoas teriam de diferente?É isso o que ela quer descobrir...

História..

Obrigado pela força de vcs, agora vou postar o primeiro capitulo completo.
             
                  Herdeiros felinos

Capitulo 1

  Eu estava em um daqueles sonhos que parecem reais e são tão agonizantes que você quer sair e não consegue. Era de noite. Eu estava em uma clareira, em volta era uma floresta escura e apavorante. Ouvia rosnados de trás das arvores,  era um tigre branco, lindo, saia de trás das folhagens. Eu queria correr , mas seus olhos cinzar me paralisavam. Ele me rodeava e eu continuava parada, só o seguia com os olhos. Em um momento ele se colocou em posição de ataque. Um grito se formava em minha garganta.

  E acordei. Estava muito suada, respirei fundo tentando acalmar minha respiração ofegante. Meu coração estava acelerado, olhei no relógio era 3:50 da madrugada. Me levantei, fui até a porta, a abri, olhei no corredor pra ter certeza de que ninguém havia acordado com meu grito, na realidade já deviam estar acostumados. Nas primeiras semanas minha mãe até ficava preocupada, mas depois meus pesadelos foram se tornando cada vez mais comuns. Resolvi tomar um banho rápido pra relaxar os músculos e tentar voltar a dormir,o que eu achava que seria impossível. Peguei minha toalha e outro pijama, fui para o banheiro e entrei no banho. Aquela água quente em contato com minha pele era tão relaxante, o sono foi me dominando. Saí do banho. Depois de me vestir, sequei meus cabelos e voltei para a cama. Me deitei, mas o sono havia fugido novamente. Fechei os olhos e comecei a contar as batidas do meu coração, devagar a inconsciência  foi chegando.

  A luz da manhã estava incomodando meus olhos, resolvi abri-los. A luz do sol os feriram e os fechei rapidamente. Ainda de olhos fechados  me levantei e fui acordando aos poucos. Coloquei os chinelos e desci as escadas, deixei a porta do quarto aberta. Mesmo das escadas dava pra sentir o cheiro do delicioso café da minha mãe. Ela estava na cozinha fazendo panquecas. Sentei na bancada. Ela olhou de lado e desligou o fogo.

_Bom dia mãe!- sabia que ela ia falar sobre os pesadelos, como nos últimos cinco meses.

_Bom dia Luh.- ela tentou sorrir despreocupada, mas logo desistiu.- Pesadelos esta noite?- Apenas assenti.- Não preciso dizer que estou preocupada, e seu pai também. –Ela viu minha cara de continuou.- Já fazem cinco meses que você anda tendo o mesmo pesadelo.

  Não queria falar sobre meu pai, mas foi preciso.

_Meu pai não tem que se preocupar com nada e nem se meter. Ele perdeu esse direito quando largou a gente e se mudou para aquele fim de mundo!- eu estava nervosa e minha mãe logo percebeu.

_Não seja tão dura com seu pai, já conversamos sobre isso.- Ela sorriu. O sorriso de minha mãe era tão convidativo que não resisti e sorri também, mas sabia que aquela conversa não havia acabado. Ela continuou.- Vão passar essa semana na casa de seu pai.

Meu sorriso logo se transformou em uma linha reta com raiva visível.

_Claro, Eu e o Lucas vamos adorar.- disse ironicamente com um entusiasmo falso na voz, minha mãe odiava quando usávamos ironia. Ela abriu a boca para me responder mas Lucas apareceu na porta da cozinha.

_Eu vou adorar!- As palavras dele eram sinceras e não carregavam sarcasmo como na minha. Ele não tinha nada contra nosso pai.- Luh, vai ser bom, eu vou estar lá.

  Resolvi afastar esse problema da minha mente e sorrir. Amava o bom humor do meu irmão gêmeo.

_Mas não é nem um pouco convencido, né?

_Claro que não.- Ele sorria e se sentou ao meu lado. Tomamos café, as panquecas estavam ótimas. Minha mãe olhava nos enquanto comíamos. Passei parte do café pensando em planos para o dia, até que tive uma ideia e Lucas logo percebeu.

_Luh tem alguma ideia do que podemos fazer hoje?

_Que tal o clube? - Era algo bom para se fazer nas férias.

  Ele pensou um pouco.

_Legal, uma boa ideia. Eu vou.

_ Ta, vou convidar a Rafa e o Gui.- Ele sorriu um pouco ansioso de mais. Tinha uma quedinha pela Rafa, minha melhor amiga. Gui era como um irmão pra mim. Subi as escadas, peguei meu celular em cima da cômoda, sabia o numero de Rafa de cor, depois de duas chamas ela atendeu.

_Rafa?

  Ela ainda estava com sono, a voz tão rouca que de começo a confundi com a do pai dela.

_Oi Luh.

_Que tal clube hoje? - Fui direita, aliás estava ansiosa.

_Claro. Vai ser divertido.- Dava pra ouvir o entusiasmo em sua voz.

_Então esteja aqui em meia hora, agora vou ligar para o Gui.

_Daqui a pouco estarei aí. Tchau.

  Desliguei e disquei o numero de Gui, apertei send e demorou um pouco até ele atender.

_Luh?

_Oi Gui, ta afim de sair hoje? -

_Pra onde?- Ele estava feliz.

_Clube, uma boa opção para as férias.

_A gente se encontra aonde?

_Aqui em casa, daqui a meia hora.

_Estarei aí.

_Bj. Tchau.

  Desliguei e comecei a me preparar. Prendi meu cabelo enrolado em um rabo de cavalo. Peguei meu biquine, uma blusa e um short na gaveta e fui me trocar. Coloquei em minha bolsa o celular, protetor solar, óculos de sol, uma canga e outra peça de roupa. Desci e Lucas estava sentado no sofá Estava com uma camiseta e uma bermuda. Ele abriu um grande sorriso pra mim.

_Ta pronta?

_Prontinha.

_Cadê a Rafa e o Guilherme?- Lucas perguntou e olhei no relógio.- Chegam daqui a pouco.- Eles chegariam em mais ou menos uns 5 minutos, moravam a duas ruas antes da minha. Peguei uma maçã, sentei ao lado de Lucas e comecei a mordiscar, não demorou muito para ele pegar a maçã de mim, tentei pegar de volta, mas ele se levantou e levantou o braço também, ele era mais alto que eu. Na verdade todos eram mais altos que eu. Minha mãe chegou na sala e nos dois estávamos brincando.

_Nem parece que vocês tem 17 anos.Vocês não crescem.- ela disse sorrindo. A campainha tocou e minha mãe foi atender. Ela cumprimentou o Gui e a Rafa. Os dois chegaram na sala e eu havia pegado a minha maçã de novo.

  Percebendo a brincadeira Gui tentou pegar a maçã de mim, puxei deixando ele com a mão estendida e cara de bobo.

_Há, não conseguiu.

Ele sorriu e me abraçou.

_Bom dia! - Sorri em resposta. Olhei pra ele, que estava com uma blusa que eu tinha dado pra ele no ano passado e uma bermuda jeans, um chinelo e a nossa pulseira da amizade que tinha dado a ele uns três anos atrás. Rafa estava perdida no meio do abraço de Lucas, ele a estava levantando e apertando. Conhecendo Rafa, sabia que aquilo teria vingança. Quando Lucas a colocou no chão, ela soltou um suspiro de alivio e deu um tapa em Lucas. Ela estava comum vestido florido e o biquine por baixo, a nossa pulseira da amizade também estava em seu braço. Nossas pulseiras tinham uns pingentes, que juntos formavam um coração. Se encaixavam perfeitamente.
   Rafa se apoiou em meu ombro.

_Eu vou matar seu irmão.

_Tenta a sorte! - ele disse em desafio.

  Lucas sorriu, olhou para mim.

_Vamos pequena!

Dei um  tapa na cabeça dele. Eu era a mais baixa de todos, mesmo assim não gostava que me chamassem de baixinha ou qualquer apelido do gênero.

Quando todos estávamos fora e estava quase fechando a porta ouvi minha mãe falar.

_Luh!

Voltei e Gui veio comigo.

_Luíza esteja em casa antes das 19:00 hrs, seu pai vai esperar.

_Tabom mãe.

  Me virei e quando estava voltando para a porta, meu fone estava a cômoda, logo o peguei , não vivia sem musica. Na calçada todo estavam esperando. Fomos para o ponto de ônibus, demos sorte, não demorou nem 5 minutos para o ônibus passar. No ônibus sentei com Gui e fiquei de olho na conversa de Rafa e Lucas, sabia que Lucas gostava de Rafa, o jeito que ele olhava pra ela, mas se Rafa gostava de Lucas, não sabia e talvez se perguntasse levaria um tapa e provavelmente o local ficaria roxo.

_Luh, esta me ouvindo?- Nem percebi que Gui estava falando comigo, mesmo assim não gostava que atrapalhassem meus devaneios.

_O que?

_Você não ouviu nada, né?

_Não, desculpe.


_Já me acostumei. - Ele disse olhando para a janela.- Você tem essa mania.

_Que mania?- Eu não sabia do que ele estava falando.

_De se fechar no seu próprio mundo.- Ele ainda não olhava em meus olhos.- eu queria ter acesso a ele, seus pensamentos.

  Agora percebia o que ele queria dizer.

_Você sabe que não gosto de compartilhar meus sentimentos e pensamentos.

  Agora era eu que desviava de seu olhar. Todos que me rodeavam, que foram próximos de mim a vida toda diziam que eu era fechada demais.

_Eu sei e respeito isso, mas, não sei, não entendo você.

_Nem eu, nem mamãe, nem papai, ninguém entende.- Lucas me assustou, estava de pé do meu lado. - Próximo ponto nos descemos.

  Me levantei e sorri para Rafa.

_Complicada e perfeitinha.- Rafa disse enquanto descíamos do ônibus.
_Complicada sim, mas longe de ser perfeita. - Sorri pra ela.

  O Clube ficava bem a frente. Entramos. Lucas e Gui foram para os vestiários masculinos e eu e Rafa  entramos no feminino. Lá dentro tirei a roupa e passei protetor. Rafa também começou a se arrumar. Enquanto estávamos lá dentro conversamos sobre um livro que queríamos ler. Quando saímos, Lucas e Gui nos esperava, passamos nas catracas, fomos para um canto bem agradável, onde sempre ficávamos. Logo depois que nos ajeitamos, coloquei meus fones e os pés na piscina. Estava com os olhos fechados e deitada na canga quando senti uma sombra tampar o sol, abri os olhos, era Guilherme. Me ajeitei e ele sentou ao meu lado. De repente ouvi gritos de Rafa. Ela estava correndo em volta da piscina e Lucas estava atrás dela, provavelmente tentando joga-la na água. Eu e Gui imediatamente soltamos gargalhadas, ela nos olhou com uma cara. Sorte nossa que ela não tinha visão de calor se não estaríamos fritos. Não demorou muito até Lucas conseguir alcança-la , a jogou na piscina. Ela mergulhou e quando ele estava distraído o puxou pelos pés fazendo ele ter uma queda feia, mas engraçada. Minha barriga estava doendo de tanto rir e Gui estávamos tentando recuperar o ar.

  Me levantei me preparando para dar um mergulho, tirei os fones e os óculos de sol, quando estava me virando de volta para a piscina senti alguém me puxar pela cintura, de repente estava no colo de Guilherme, não deu tempo nem de gritar e já estava na água, ele ainda tentou me segurar, me puxando pelo pé, consegui me soltar e quando ele voltou a superfície pressionei ele para baixo, dando tempo de voltar a sentar na beira da piscina. Ele voltou e sentou ao meu lado, dei uma cotovelada de brincadeira nele, peguei a toalha e comecei a me secar, soltei o cabelo, deixando ele cair sobre meus ombros.Vi Rafa atrás com Lucas, os dois tomando iogurte.

_Qual queda foi mais engraçada? - Perguntou Lucas com a boca cheia.

_A sua!- respondemos unanimemente e depois demos risadas.

  Aquela tarde foi proveitosa, talvez uma das melhores que tivemos, mas era difícil decidir, tivemos tantas e todas foram boas. Na hora do almoço Rafa e Lucas foram comprar alguns lanches para comermos. Eu e Gui ficamos para cuidar dar coisas.

_Luh?- Eu não olhei para ele, estava olhando o movimento. O Clube não estava cheio. Ele continuou.- Posso te perguntar uma coisa?- Ele estava com a cabeça baixa.

-Já esta perguntando,- disse com indiferença, voltei minha atenção para algumas crianças que brincavam a beira da piscina- mas fale.

Senti a mão de Guilherme no meu queixo ele o puxou, fazendo me olha-lo nos olhos. De repente ele ficou assustado, soltou rapidamente meu queixo, me deixando confusa com sua mudança de expressão.

_Seus olhos.- Continuei confusa. Não sabia o que ele queria dizer. Olhei no visor do celular meu reflexo. Me assustei. Esfreguei meus olhos umas três vezes. Meus olhos estavam cinzas, meio azulados, minhas pupilas estavam pequenas como os do tigre do sonho. Estavam como os olhos que me apavoravam a meses. Fechei os meus olhos por alguns segundos. Os abri novamente. Eles haviam voltado ao tom castanho claro. Ainda não conseguia acreditar. Olhei para Guilherme, ele ainda me olhava assustado.

_Você também viu, né? Eu não estou ficando louca, não é?- Ele viu meu nervosismo e tentou me acalmar.

-Eu vi, eu vi.Você não estava louca. Talvez seja apenas uma irritação.

Eu sabia que aquilo não era irritação alguma, mas não queria saber o que era. Não queria enfrentar aquilo, então por hora resolvi acreditar na “irritação”.

                                          Capitulo 2